Deu certo a pressão de entidades sindicais e movimentos sociais pela não retirada do incentivo à alimentação do trabalhador na proposta da reforma tributária, apresentada pelo deputado Celso Sabino (PSDB-PA). O texto original previa a retirada dos benefícios com o fim de isenções fiscais.

Em entrevista do jornal Correio Braziliense, Sabino afirmou que o texto da reforma não fará mais qualquer menção ao PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador). “Havia um impacto pequeno em relação ao PAT, mas, sensíveis aos argumentos apresentados por deputados de oposição, decidimos retirar qualquer menção”, afirmou o parlamentar.

De acordo com especialistas, caso houvesse a diminuição de oferta nos vales refeição e alimentação, poderia provocar um efeito cascata na economia do País, com restaurantes e estabelecimentos alimentares sendo diretamente afetados.

De acordo com o presidente do Conselho da ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador), Alaor Aguirre, a preservação do Programa é uma vitória. “O mais longevo benefício socioeconômico alimentar seguirá ainda mais fortalecido com essa importante decisão consciente do relator”, conta Aguirre.