Servidores mobilizados para que não seja aprovada a Proposta de Emenda à Constituição 32/2020 programaram o Dia de Luta em todo o País para quarta (18). Agora, o apoio vem dos trabalhadores da iniciativa privada. Quem afirma é Pedro Armengol, dirigente da CUT e da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

O funcionalismo denuncia que a reforma administrativa ataca direitos e destroi o serviço público no Brasil. Além do Servidor público, a população será a mais afetada, uma vez que o povo é o principal usuário desses serviços, como Saúde, Educação e Segurança Pública.

“É preciso deixar claro para todos que a luta é de toda a classe trabalhadora. Tanto a PEC 32 de Bolsonaro quanto as privatizações e todas as pautas em debate neste dia são de interesse de todos os brasileiros”, afirma Armengol.

No dia 11, entidades representativas dos Servidores se reuniram com o relator da reforma administrativa, o deputado federal Artur Maia (DEM-BA). Segundo o dirigente, o parlamentar foi intransigente na tentativa de negociação dos trabalhadores e afirmou que a proposta será encaminhada sem alteração. “O que ele quis dizer é ‘vou encaminha e pronto'”, explica o sindicalista.

Para Rogério de Oliveira, Servidor da Prefeitura de Guarulhos (SP) e secretário-geral do Sindicato da categoria (Stap), a PEC 32 promove o chamado ‘cabidão de empregos’, uma vez que acaba com a estabilidade e permite o apadrinhamento político.

“O trabalhador já tem uma avaliação sobre suas atividades laborais. Mas vendem nessa reforma que todos serão avaliados. O que ninguém fala é que, dependendo do político que ocupa o cargo naquele momento, ficarão apenas os funcionários que estejam alinhados com ele”, critica Rogério.

MAIS – Acesse o site da Condsef e Stap-Guarulhos.

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