A mobilização conduzida pela Federação Nacional dos Engenheiros e Sindicatos filiados garantiu importante vitória para a categoria. Na primeira sessão após o recesso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deferiu impugnação da proposta que revogava o Piso do Engenheiro e outras funções técnicas.

O Salário Profissional continuará conforme a Lei 4.950-A/1966. Para o presidente do Senado, inexistia pertinência temática em relação ao texto da Medida Provisória 1.040/2021, que trata da modernização do ambiente de negócios no Brasil.

Murilo Pinheiro, presidente da FNE e do Sindicato no Estado de São Paulo, agradece os senadores que atuaram em prol da categoria e comenta: “Oferecer remuneração digna e condições de trabalho aos que desenvolvem e gerenciam produtos e processos, fazem a gestão de empreendimentos e geram riqueza é o caminho para a prosperidade das empresas e da sociedade, não o contrário”.

Segundo o dirigente da Federação, engenharia e desenvolvimento caminham juntos. Murilo diz: “Pra que seja retomado o crescimento econômico, é preciso haver valorização do conjunto da mão de obra que constrói nosso País”.

A mobilização da Federação dos Engenheiros teve apoio de diversos senadores, de vários partidos, com emendas visando garantir o Salário Mínimo Profissional. Para Esperidião Amin (PP-SC), eliminar o trecho que extinguia o Piso do Engenheiro vai evitar manobra da Câmara e o retorno da ameaça.

É o que defende Murilo Pinheiro. “Não é possível que o Congresso acredite que a desvalorização dos engenheiros seja fator favorável aos negócios”, ressaltou o dirigente.

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