A alta nos preços aperta o brasileiro por todos os lados. Não bastasse o aumento nos itens da cesta básica e no gás, o aluguel também sobe, e muito. No ano, índice chega a 15,98%; em 12 meses, a elevação bate em 33,8%.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 0,78% em julho, ante 0,6% de junho, diz a Fundação Getúlio Vargas.

Segundo o coordenador dos Índices de Preços da FGV, André Braz, a aceleração do índice na passagem de junho pra julho combinou vários fatores, entre os quais “efeitos sazonais, exportações e a alta acumulada nos preços das rações, minério de ferro, adubos ou fertilizantes e leite in natura”.

O IGP-M – chamado ‘inflação do aluguel’ – serve de parâmetro para o reajuste de contratos de locação residencial. Desde 2020, o índice sobe bem acima da inflação medida pelo IPCA – que acumula 8,35% em 12 meses.

O Sindicato da Habitação (Secovi) recomenda que proprietários e inquilinos negociem o aluguel. “Se o inquilino é bom, cumpriu em dia suas obrigações, o proprietário vai preferir negociar a ter seu imóvel vazio e arcar com custos como condomínio e IPTU”, afirma o presidente da entidade, Adriano Sartori.

MAIS – Secovi-SP.

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