Sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) realizam, até dia 12 de novembro, assembleias setoriais pra debater com funcionários da Petrobras uma possível greve nacional. Os trabalhadores lutam contra a privatização da estatal.

Segundo a FUP, a gestão da empresa veiculou propaganda enganosa a fim de se isentar de responsabilidade sobre os aumentos constantes nos combustíveis.

Para a Federação, essa publicidade não tem compromisso com a realidade dos brasileiros.

“O anúncio enganoso, em sotaque estrangeiro, adota a estratégia negacionista do governo federal, atribuindo a terceiros a causa principal do aumento dos preços na gasolina”, explica Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação dos Petroleiros.

Ele lembra que em alguns postos do País, o litro da gasolina já supera os R$ 7,00. “A empresa esconde a verdade ao não mencionar que os seguidos reajustes são determinados pela política adotada pela empresa e que norteia os demais agentes do mercado”, informa Deyvid.

TST – Além da luta contra a privatização e a política adotada pela Petrobras, os petroleiros também travam outra batalha. Esta, no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em reunião com o ministro Ives Gandra, dia 27 de outubro, as negociações para construção de uma proposta que atendam às reivindicações dos trabalhadores não avançaram.

Segundo a Federação, a empresa tenta impor de forma unilateral a tabela de turno 3×2 – três dias de trabalho e dois de descanso. A categoria não aceita essa imposição e inclusive já rejeitou em assembleias realizadas pelos Sindicatos.

Agora, diz a FUP, em Nota, “com o esgotamento das possibilidades jurídicas em relação a esse novo turno imposto pela Petrobras, os trabalhadores avaliam como fundamental a luta contra o projeto de privatização da empresa”.

MAIS – Acesse o site da FUP.