Carteira tradicional de investimentos dos pobres, a Caderneta de Poupança sofre com a crise econômica, a inflação e a alta na taxa Selic. Em janeiro, os saques superaram em quase R$ 20 bilhões os depósitos. Trata-se da maior retirada verificada desde janeiro de 1995.

Razões alegadas por especialistas: aumento de gastos das famílias no começo do ano (IPVA, IPTU, matrículas escolares etc.

), necessidade de gastar as reservas poupadas para o custeio das famílias, aumento no custo de vida, desemprego e maior atratividade em outros investimentos, como CDB, CDI etc.

Emergencial – Outro fato que está levando as pessoas a raspar o fundo do tacho e resgatar o que houver na Caderneta de Poupança é o fim do Auxílio Emergencial de R$ 600,00, que foi pago, até final do ano 2020, a 60 milhões de brasileiros. Com a queda do Auxílio para R$ 400,00, além do corte no número de beneficiados, as pessoas estão sacando que haviam conseguido economizar e poupar.

Os dados são do Banco Central.

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