Após assembleia conduzida pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, os trabalhadores da Companhia aprovaram a paralisação e outras ações, diante da intransigência patronal nas negociações da campanha salarial deste ano. A greve começa a partir da zero hora do dia 18, próxima quarta.

Além do movimento grevista, os trabalhadores intensificarão a luta pelo reajuste com o fortalecimento do uso de coletes e a retirada de uniformes na segunda (16) e terça (17).

Segundo informativo do Sindicato dos Metroviários, o Metrô disse não às principais reivindicações da categoria. Além disso, a empresa oferece reajuste de apenas 12,26%, enquanto os trabalhadores pedem 20%, que foi o mesmo valor concedido a outras categorias essenciais no Estado de SP.

Steps – Um dos pontos principais das reivindicações da categoria é o pagamento dos Steps/Isonomia salarial. Quem explica é o coordenador-geral dos Metroviários, Wagner Fajardo.

“As diferenças salariais chegam a 100% do Piso da função até o Topo. Esse é o principal item da reivindicação. Durante a pandemia, o Metrô parou de pagar os Steps. Com isso, os salários ficaram defasados”, explica o dirigente.

Participação – A Participação nos Resultados é outro item reivindicatório dos trabalhadores. “Estamos brigando pelas PRs também. Mas, mesmo que saia o pagamento da PR e não sair os Steps, não resolve”, ressalta Fajardo.

Assembleia – Nova assembleia deve ocorrer na próxima terça (17), às 18 horas, com votação até as 21 horas. O objetivo dessa mobilização é preparar e organizar a greve, além de definir os rumos da luta dos Metroviários.

MAIS – Acesse o site do Sindicato dos Metroviários de SP.

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