Os Metroviários de SP seguem engajados na luta pela manutenção da sede do Sindicato. Assembleia quarta (8) decidiu manter o estado de greve da categoria. Os trabalhadores seguem em negociação com a direção da estatal.

Também no dia 8 houve audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). Segundo a entidade sindical, o Metrô insiste em não aceitar orientação de adiar a reintegração para dia 4 de outubro.

Em Nota, o Sindicato disse que continuará resistindo e insistirá na negociação até as últimas consequências, utilizando-se do apoio das Centrais Sindicais, de parlamentares de diversos partidos e também de movimentos populares. Além disso, o caso será denunciado à Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Apoio – As Centrais já se mostraram dispostas a auxiliar na luta do Sindicato dos Metroviários de SP, mediando negociação entre o governo e os trabalhadores, a fim de encontrar solução que não dê prejuízo aos usuários do prédio.

Coordenador-geral do Sindicato, Wagner Fajardo afirma que os Metroviários seguirão na resistência pra manter a sede sindical. “Nossa intenção é manter esse patrimônio, que é uma conquista de toda a categoria. Aqui é nossa casa”, conta o dirigente.

Imbróglio – Os terrenos que abrigam a sede do Sindicato e a área de lazer foram cedidos em 1980 pelo governo do Estado de SP, em sistema de comodato, que é uma espécie de empréstimo sem custos. O prédio, inaugurado em 1990, foi construído com as contribuições dos trabalhadores.

Em 28 de maio, porém, o governador João Doria (PSDB) promoveu leilão para a venda do local.

Segundo Fajardo, essa é claramente uma retaliação.

“Uma tentativa de dificultar a organização e a ação sindical”, explica o coordenador-geral da entidade.

MAIS – Acesse o site dos Metroviários de SP.

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