Trabalhadores lutam contra fechamento da fábrica da LG em Taubaté (SP)

Os trabalhadores da LG de Taubaté, interior de São Paulo, rejeitaram em assembleia na porta da fábrica a proposta de indenização da empresa e decretaram greve segunda (12). Cerca de 700 funcionários dos setores de celulares e de notebooks e monitores estão de braços cruzados contra o fechamento da fábrica.

Segundo a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (Sindmetau), a paralisação é por tempo indeterminado. Além disso, os companheiros iniciaram um cronograma de mobilização, com ações como vigília na porta da fábrica.

De acordo com o presidente do Sindmetau, Claudio Batista, essa situação toda é culpa exclusiva da empresa. “A LG tomou uma decisão unilateral de fechar a fábrica. Nós vamos fazer a luta que for necessária pra defender o interesse dos trabalhadores”, afirma o dirigente.

Proposta – Os funcionários rejeitaram a proposta que estabelecia extensão do plano médico, PLR, indenização de acordo com o tempo de casa e qualificação profissional.

Mudança – A direção da LG divulgou um comunicado no dia 5 de abril informando o encarramento global da divisão de celulares, alegando prejuízo bilionário. Já no dia 6, em reunião com o Sindmetau, a empresa disse que pretende levar a produção de notebooks e celulares para Manaus, pois lá poderá ter incentivos fiscais, o que não acontece no Estado de São Paulo.

Ainda segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a decisão da fabricante afeta diretamente outras três empresas da região, que fornecem material exclusivamente à gigante sul-coreana.

MAIS – Acesse o site do Sindmetau.

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