No dia em que ocorreram atos em todo o País em defesa da democracia, do sistema eleitoral e da justiça, a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito superou 1 milhão de assinaturas. Quinta (11), pela manhã, ocorreu a leitura do documento nas Arcadas da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, Centro de SP.

Para o jornalista Jamil Cade, a ameaça autoritária recebeu uma resposta inequívoca de uma sociedade plural e comprometida com a liberdade. Já o ex-presidente da Associação Juízes para a Democracia(AJD), Marcelo Semer, avalia que o documento serviu de repúdio à ameaça golpista contra as eleições. “Não é uma carta libertária nem mesmo progressista. O consenso mínimo que a envolve é a legitimidade da eleição de 2022. Não é mais do que isso. E, ao mesmo tempo, foi bastante”, destacou.

A Carta aos Brasileiros teve apoio do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em suas redes sociais, Moraes destacou o caráter histórico da ata e ressaltou a solidez e a fortaleza da democracia e do sistema eleitoral. “Alicerces essenciais para o desenvolvimento do Brasil”, enfatizou. Vale lembrar que o ministro assumirá na próxima semana a presidência do Tribunal Superior Eleitoral.

Sindicalismo – O movimento sindical teve forte presença nas manifestações que ocorreram em todo o País. Em São Paulo, na sessão solene ocorrida no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, Miguel Torres destacou o papel decisivo que a classe trabalhadora terá nesta tarefa.

“Não podemos admitir que o presidente da República desrespeite a Constituição que jurou respeitar. Esse ato reforçou o compromisso inabalável com as instituições. Foi, sem sombra de dúvidas, uma grande celebração da democracia. Um ato simbólico e histórico”, avalia Miguel.

*Com informações da Rede Brasil Atual.

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