Aumentam entre os bancários os casos positivos de Covid-19 e gripe H3N2. O Sindicato da categoria em SP e Osasco reivindica medidas de proteção aos funcionários. Para a entidade, o correto seria a volta do home office aos administrativos e o reforço nas medidas sanitárias nas agências, que não podem fechar, pois são consideradas serviço essencial.

Segundo o Sindicato, só neste ano, cerca de dois mil trabalhadores testaram positivo para Covid-19 e 900 agências foram fechadas temporariamente devido a contaminações.

Pelo acordo coletivo Sindicato-banco, funcionário que tiver sintomas da doença deve ser afastado. A agência precisa ser higienizada e ficar fechada por 12 horas, pelo menos.

Há denúncias de desrespeito a acordos. “Houve flexibilização dos protocolos desde final do ano passado. Mas queremos que os bancos respeitem as normas”, alerta Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Justiça – Em ação na 28ª Vara do Trabalho, os Bancários de SP conseguiram a retomada do home office a funcionários administrativos do Banco do Brasil ou que não tenham contato com o público. A decisão, porém, foi cassada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.

Medidas – O Sindicato deve recorrer. “A desembargadora menciona as medidas já adotadas como suficientes pra garantir a proteção dos trabalhadores. Mas os bancários discordam. Há provas de que normas não estão sendo cumpridas”, garante o dirigente.

MAIS – Acesse os sites dos Bancários de SP e da Contraf-CUT.

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